Carpa Húngara -
Peixe de escamas, existindo também algumas espécies de couro. Possui origem asiática.
Vivem em rios e represas
sendo encontradas nas regiões sul e sudeste do Brasil. Existem várias
espécies de carpa, como por exemplo: capim, húngara, cabeça grande,
comum, chinesa, etc.
Gosta especialmente de
zonas pouco profundas com vegetação, árvores, refugiando-se nos fundões
nas alturas de frio ou calor mais intenso. Em alguns locais e
beneficiando de determinadas situações naturais a carpa consegue atingir
cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre
os 30 e 35 kg., existindo já diversos registros próximos dos 40 kg.
Atinge o estado de adulto por volta dos 4 anos e tem o hábito de se
reproduzir em locais de pouca profundidade e com abundante vegetação
aquática ou submersa. Desovam na primavera e verão, largando os ovos
pegajosos na vegetação. Possui uma longevidade que pode superar os 20
anos, havendo quem considere poder ir muito mais além mas por enquanto
sem sustentação científica.
Koi mais especificamente Nishikigoi ("carpa brocada"), são carpas ornamentais, coloridas ou estampadas, que surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de Niigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos piscicultores da região. São símbolos de prosperidade, longevidade e fertilidade.
TAMBAQUI, TAMBACU, PIRAPITINGA E PACU
O tambaqui não é uma espécie tao
comum como os tambacus em pesqueiros. Esse peixe e encontrado na região
da Bacia do Rio Amazonas, podendo atingir 40Kg e 1,5m de comprimento.
Esse peixe garante boas brigas na ponta da linha de qualquer pescador,
tanto que e considerado o Hulk dos rios, tamanho a sua forca. Ele e
considerado um dos peixes mais fortes de água doce, embora não fisgue o
anzol tão facilmente.
A pirapitinga e encontrada na região
dos rios Amazonas e Tocantins-Araguaia, chega ate 1 metro de comprimento
e atinge no máximo 25Kg. Como o os outros peixes tambaquis um peixe
muito forte e arisco e alimenta-se principalmente de frutos, sementes e
pequenos peixes.
O pacu, por sua vez, é um peixe que
pode atingir ate 15Kg e mais de 90cm. E um peixe de boca pequena dotada
de dentição que se alimenta de frutos, pedaços de peixes, minhocas,
moluscos, caranguejos, insetos, alem ser pego também pelas iscas
artificiais.
PIAUAÇU
O peixe de água doce chamado Piavuçu é conhecido popularmente como Piauçu e Piau-Açu.
É um peixe omnívoro, com tendência a herbívoro, alimentando-se de caranguejos, frutas e pequenos peixes.
O
Piavuçu realiza a desova total, ou Piracema. É um peixe que faz longas
migrações rio acima para se reproduzir, podendo percorrer, em um só dia,
mais de 4 km contra a correnteza.
O peixe Piavuçu
é um peixe de escamas, com corpo curto e grosso, boca grande e
terminal. Possui coloração cinza escura, principalmente devido à borda
lateral escura das escamas. O peixe jovem pode apresentar barras
transversais nos flancos. Já o peixe adulto apresenta 3 manchas escuras,
alongadas verticalmente, sendo a mais posterior algumas vezes difusa.
Se o Piavuçu for muito grande, ele não apresentará barras nem manchas. É
um peixe que pode alcançar 60 cm de comprimento total e pesar até 5 Kg.
DOURADO
Com rápido crescimento e ganho de peso, o dourado responde bem ao
manejo em cativeiro e consegue bons preços de venda no varejo para o
consumo. A carne é de ótima qualidade e agradável ao paladar do
brasileiro. Entre as espécies do gênero Salminus, a S. brasiliensis é a
mais indicada para criação. No ambiente natural, pode ser encontrada nos
rios Paraná, Paraguai, Uruguai, Chaparé e Mamoré, além das bacias
ligadas à Lagoa dos Patos. Apesar de responder bem à alimentação com
ração artificial, o dourado é um peixe carnívoro exigente em alimentos
ricos em proteína. Criá-lo em consórcio com outras espécies é uma
alternativa para baratear os custos da atividade. Uma boa opção de peixe
forrageiro é o lambari, que se reproduz com velocidade.
A reprodução do dourado também é um detalhe que requer cuidados
especiais, devido à necessidade da prática de indução por hormônio. Nos
rios, o peixe vai em direção à cabeceira para realizar a desova,
realizando o fenômeno chamado de piracema.
Uma das vantagens da criação do dourado é seu desenvolvimento acelerado
para atingir porte grande. Há machos que chegam a pesar até cinco
quilos, enquanto as fêmeas podem alcançar peso superior a 20 quilos. Em
um ano de cultivo, o exemplar pode bater a casa dos dois quilos.
PINTADO
É uma espécie fluvial de couro com hábitos noturnos. Apresenta cabeça
achatada e volumosa tomando boa parte do corpo. A coloração é
cinza-parda, ventre esbranquiçado e pequenas manchas pretas
arredondadas, inclusive nas nadadeiras. Frequentador do fundo dos rios,
tem longos barbilhões e sua carne é de excelente qualidade. É um dos
maiores peixes do Brasil, normalmente atinge 1m de comprimento, pesando
entre 60 kg e 80 kg. Mas há registros de exemplares com mais de 2m
pesando 100 kg.
Dócil, resistente e precoce, o pintado-real tem rápido crescimento e
ganho de peso, o que viabiliza a fase de engorda até para quem tem pouca
experiência na criação de peixes. Como a cada 1,8 quilo de ração
consumida o pintado-real ganha 1 quilo, chega-se a atingir 1,8 quilo em
sete meses de cultivo, permitindo à atividade a realização de uma safra e
meia por ano.
PIRARARA
A Pirarara é um peixe que pode ser encontrado na bacia do rio
Araguaia, Tocatins e Amazonas. É um peixe de couro, que pode chegar aos
60 kg e 1,5m de comprimento. É um peixe onívoro, comendo praticamente tudo que encontra no fundo dos
rios, entre outros peixes, frutas, moluscos e crustáceos. A Pirarara
junto com a onça-pintada e o jacaré são os maiores, senão únicos
predadores do peixe piranha. Facilmente se captura uma pirarara em um
pesqueiro com massa e pedaços de outros peixes, como por exemplo a
tilapia.
OBS: A Pirarara, Onça-pintada e o Jacaré são os maiores, senão os únicos
predadores da pirambeba (piranha).
MATRINXÃ
O Matrinxã (Brycon cephalus) é um peixe de escamas, de água doce, conhecido popularmente como Jatuarana.
Sua espécie é distribuída na Bacia Amazônica, encontrado em rios com
águas claras e lagos, próximos a pedras e madeira submersos, onde
espreitam suas presas. Classificado como omnívoro(QUE SE ALIMENTA DE SUBSTÂNCIAS ANIMAIS E VEGETAIS, QUE COME DE TUDO), alimenta-se de frutos, sementes, flores, insetos e pequenos peixes. Na natureza, Matrinxã realiza longas migrações rio acima para se reproduzir (Piracema).
O Matrinxã pode alcançar 5 kg de peso em pouco tempo
Quando criado em cativeiro, o Matrinxã pode chegar rapidamente aos 80
cm de comprimento e alcançar 5 Kg de peso. Por possuir uma excelente
conversão alimentar, em menos de um ano, a espécie atinge 800 gramas e
1,2 kg de peso. Por esse motivo, esse peixe é uma opção rentável na
agricultura familiar. Sem falar que alcança alto valor comercial, com
boa aceitação no mercado consumidor.
A espécie adapta-se bem a águas correntes, limpas, frias, alcalinas, neutras e até ácidas
O bom manejo do Matrinxã aumenta a produtividade do viveiro e, em
pouco tempo, o piscicultor obtém um ótimo faturamento. Isso esse peixe
amazônico adapta-se facilmente à criação em cativeiro, principalmente se
for criado em águas correntes, limpas, frias, alcalinas, neutras e até
ácidas. Além de ser bastante tolerante a áreas de altas densidades.
O Matrinxã é um dos peixes mais apreciados da bacia amazônica. Possui carne firme, levemente rosada e de sabor suave. Na pesca esportiva: Beleza com brilho prateado, de ataques rápidos ao
anzol e muita disposição para briga e saltos acrobáticos.
CURIMATÁ
A Curimatá
pode atingir, em uma ano de cultivo, 1 Kg e seu peso final é de 8 Kg.
Alcança até 80cm de comprimento.
O peixe de água doce chamado Curimbatá é conhecido popularmente como Curibatá, Curimatá, Curimatã, Curimataú, Curimba, Curumbatá e Crumatá. É um peixe detritívoro (alimenta-se de restos orgânicos), consumindo a vasa do fundo dos rios, como sedimentos orgânicos evegetais.
Reprodução
É uma espécie de desova total
(a partir de novembro), que realiza a Piracema. Sua primeira maturação
sexual ocorre em indivíduos com cerca de 20cm de comprimento.
Aliás, o seu hábito alimentar de chupar o lodo – é onde ele encontra
matéria orgânica essencial para o seu desenvolvimento, composta por
sementes, protozoários, insetos, algas e microorganismos – é responsável
pela característica da carne, saborosa, mas, às vezes, algo lodosa,
como a da carpa. Por isso, assim como outros peixes de mesmo hábito
alimentar, é chamado também de “papaterra”.
Sabe-se, porém, que o gosto de barro se dá pela presença de um óleo chamado geosmina
produzido por cianobactérias presentes entre os detritos. Daí que sua
carne é mais saborosa quando vêm de lagos e rios mais arenosos, sem
muito lodo.
Cortada em tirinhas, empanada e frita, a carne é bem
gostosa.
OBSERVAÇÃO:
Hábito alimentar: Único peixe heliógrafo, comendo
até fezes dos outros peixes, mantendo a sanidade e a limpeza do lago.
Aceita bem ração 32% proteína crescimento.
PIRARUCU
o pirarucu apresenta uma série de características positivas para a criação intensiva.
as principais são:
• O rápido crescimento (cerca de 16 kg em 11 meses de criação).
• A boa tolerância ao adensamento e às condições de cultivo intensivo.
• A capacidade de realizar a respiração aérea nas fases mais avançadas do seu
desenvolvimento, aproveitando o ar diretamente da atmosfera, sem depender do
oxigênio dissolvido na água.
• A fácil adaptação ao consumo de alimentos balanceados e rações comerciais.
• A carne clara, magra, tenra, de alta qualidade e livre de espinhas intramusculares.
• Alto rendimento de filé (acima de 45%), superando o rendimento alcançado pela
maioria dos peixes cultivados atualmente no País.
Reprodução da Criação de Pirarucu
A época de sua reprodução do Pirarucu
ocorre de dezembro a maio, em águas rasas, onde os adultos preparam um
ninho no fundo arenoso.
Os pirarucus ficam prontos para se
reproduzir quando atingem entre quatro e cinco anos de vida, pesando
entre 40 e 45 quilos. Os machos e fêmeas devem ser colocados em habitat
natural, em espécie de ninhos. A estimativa é que cada ninhada tenha de
três a dez mil alevinos, aumentando consideravelmente a produção de
pirarucus. Até atingirem um mês de vida os peixes devem receber cuidados
redobrados, inclusive, sendo alimentados com uma ração especial para
filhotes.
Suas larvas eclodem ao quinto dia e nadam próximas à cabeça do pai.
DENSIDADE
Tem-se obtido uma produção 5 peixes de 10 kg o que dá 50 Kg de peixe por
metro quadrado de tanque com 1,5 metro de profundidade em várias
regiões do Brasil.(Fonte Ceará Tilápia)