Com rápido crescimento e ganho de peso, o dourado responde bem ao
manejo em cativeiro e consegue bons preços de venda no varejo para o
consumo. A carne é de ótima qualidade e agradável ao paladar do
brasileiro. Entre as espécies do gênero Salminus, a S. brasiliensis é a
mais indicada para criação. No ambiente natural, pode ser encontrada nos
rios Paraná, Paraguai, Uruguai, Chaparé e Mamoré, além das bacias
ligadas à Lagoa dos Patos. Apesar de responder bem à alimentação com
ração artificial, o dourado é um peixe carnívoro exigente em alimentos
ricos em proteína. Criá-lo em consórcio com outras espécies é uma
alternativa para baratear os custos da atividade. Uma boa opção de peixe
forrageiro é o lambari, que se reproduz com velocidade.
A reprodução do dourado também é um detalhe que requer cuidados
especiais, devido à necessidade da prática de indução por hormônio. Nos
rios, o peixe vai em direção à cabeceira para realizar a desova,
realizando o fenômeno chamado de piracema.
Uma das vantagens da criação do dourado é seu desenvolvimento acelerado
para atingir porte grande. Há machos que chegam a pesar até cinco
quilos, enquanto as fêmeas podem alcançar peso superior a 20 quilos. Em
um ano de cultivo, o exemplar pode bater a casa dos dois quilos.
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