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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Espécies Alevinos - Tilápia do Nilo e Carpa Capim

Peixes exóticos, como Tilápia do Nilo, Tambaqui, Tambacu, Tambatinga, Carpa Colorida, Carpa Capim, Carpa Koi, Carpa Húngara, Piauaçú,  Matrinxã, Dourado, Curimatá, Pangasius, Pintado Real, Pirarara, e Pirarucu. São de suma importância ter o prazer de criar os mais diversos exemplares da nossa fauna aquática tendo um grande potencial para a piscicultura seja ela profissional ou familiar  para o cultivo intensivo e extensivo em tanques ou lagos de propriedades rurais de qualquer tamanho basta focar bem a espécie que mais se adequada a sua propriedade ou condição financeira.   .

Tilápia do Nilo



É  a espécie de tilápia mais cultivada no mundo todo. Tem rápido crescimento, é de grande rusticidade, fácil manejo, alto índice de rendimento e possui carne de ótima qualidade Atinge cerca de 400 a 800 gramas em 6 a 8 meses de cultivo dentre os sistemas de produção, o sistema em tanques ­escavado, tanque de lona ou cimento se pode criar em media 20 kg de peixe por m². o sistema de tanque  rede é hoje um dos mais utilizados e  também o mais produtivo. 


                       Carpa Capim



  • Tolerante de uma ampla gama de temperaturas de 0° a 38°C, salinidades de até 10 ppt e níveis de oxigênio até 0,5 ppm.
  • A carpa de capim é a espécie de peixe com a maior produção reportada na aquacultura global, com mais de cinco milhões de toneladas por ano.
  • É cultivado na China para fins alimentares, sendo introduzido na Europa e nos Estados Unidos para o controle aquático de ervas daninhas. É um peixe com um amplo grau de tolerância à temperatura e condições variadas de água.
  • Além da tolerância a diversos parâmetros de água, apresenta crescimento bastante rápido. Razão pelo qual se torna extremamente popular na aquicultura. Seu comprimento médio é de cerca de 60 a 100 cm com relatos de espécimes tendo atingido cerca de 150 cm.

  Panga (Pangasius)



É conhecido popularmente como peixe-gato (catfish)
O pangasius é um bagre (catfish) de hábito alimentar onívoro, natural do Rio Mekong e chega a atingir 60 kg. Pelos volumes atuais de produção, o pangasius já pode ser considerado a 4ª espécie de peixe mais cultivada no mundo, com cerca de 1,8 milhão de toneladas, superado apenas pelas carpas, tilápia e salmão.

A grande oportunidade de produzir o panga:  é que um peixe onívoro (que se alimenta de plâncton, detritos orgânicos, frutas, insetos, plantas, entre outros itens) e que atinge peso de 1 quilo em seis meses de cultivo com rações a base de farelos vegetais. O panga possui respiração aérea facultativa, o que lhe permite sustentar uma alta produtividade em tanques escavados, ambiente no qual essa espécie leva grande vantagem em relação a outras espécies aqui cultivadas. Isso viabilizaria as pisciculturas de pequeno porte, especialmente as familiares, como ocorre no Vietnã. 

O pangasius é mais lucrativo para o pequeno produtor do que qualquer outra espécie. “La no Vietnã eles produzem até 60 quilos por metro quadrado de água. É um peixe que busca oxigênio do ar, então dá para produzir mais em um espaço pequeno. O pequeno produtor terá mais lucro”
OBS: Biomassa 25 kg de tilápia/m2


 Carpa Húngara -
Peixe de escamas, existindo também algumas espécies de couro. Possui origem asiática.

Vivem em rios e represas sendo encontradas nas regiões sul e sudeste do Brasil. Existem várias espécies de carpa, como por exemplo: capim, húngara, cabeça grande, comum, chinesa, etc.

Gosta especialmente de zonas pouco profundas com vegetação, árvores, refugiando-se nos fundões nas alturas de frio ou calor mais intenso. Em alguns locais e beneficiando de determinadas situações naturais a carpa consegue atingir cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre os 30 e  35 kg., existindo já diversos registros próximos dos 40 kg.
Atinge o estado de adulto por volta dos 4 anos e tem o hábito de se reproduzir em locais de pouca profundidade e com abundante vegetação aquática ou submersa. Desovam na primavera e verão, largando os ovos pegajosos na vegetação. Possui uma longevidade que pode superar os 20 anos, havendo quem considere poder ir muito mais além mas por enquanto sem sustentação científica.

Koi mais  especificamente Nishikigoi ("carpa brocada"), são carpas ornamentais, coloridas ou estampadas, que surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de Niigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos piscicultores da região. São símbolos de prosperidade, longevidade e fertilidade. 


TAMBAQUI, TAMBACU, PIRAPITINGA E PACU

O tambaqui não é uma espécie tao comum como os tambacus em pesqueiros. Esse peixe e encontrado na região da Bacia do Rio Amazonas, podendo atingir 40Kg e 1,5m de comprimento. Esse peixe garante boas brigas na ponta da linha de qualquer pescador, tanto que e considerado o Hulk dos rios, tamanho a sua forca. Ele e considerado um dos peixes mais fortes de água doce, embora não fisgue o anzol tão facilmente.
A pirapitinga e encontrada na região dos rios Amazonas e Tocantins-Araguaia, chega ate 1 metro de comprimento e atinge no máximo 25Kg. Como o os outros peixes tambaquis um peixe muito forte e arisco e alimenta-se principalmente de frutos, sementes e pequenos peixes.
O pacu, por sua vez, é um peixe que pode atingir ate 15Kg e mais de 90cm. E um peixe de boca pequena dotada de dentição que se alimenta de frutos, pedaços de peixes, minhocas, moluscos, caranguejos, insetos, alem ser pego também pelas iscas artificiais. 


PIAUAÇU

 O peixe de água doce chamado Piavuçu é conhecido popularmente como Piauçu e Piau-Açu.
É um peixe omnívoro, com tendência a herbívoro, alimentando-se de caranguejos, frutas e pequenos peixes.

O Piavuçu realiza a desova total, ou Piracema. É um peixe que faz longas migrações rio acima para se reproduzir, podendo percorrer, em um só dia, mais de 4 km contra a correnteza.

O peixe Piavuçu é um peixe de escamas, com corpo curto e grosso, boca grande e terminal. Possui coloração cinza escura, principalmente devido à borda lateral escura das escamas. O peixe jovem pode apresentar barras transversais nos flancos. Já o peixe adulto apresenta 3 manchas escuras, alongadas verticalmente, sendo a mais posterior algumas vezes difusa. Se o Piavuçu for muito grande, ele não apresentará barras nem manchas. É um peixe que pode alcançar 60 cm de comprimento total e pesar até 5 Kg.


DOURADO 


Com rápido crescimento e ganho de peso, o dourado responde bem ao manejo em cativeiro e consegue bons preços de venda no varejo para o consumo. A carne é de ótima qualidade e agradável ao paladar do brasileiro. Entre as espécies do gênero Salminus, a S. brasiliensis é a mais indicada para criação. No ambiente natural, pode ser encontrada nos rios Paraná, Paraguai, Uruguai, Chaparé e Mamoré, além das bacias ligadas à Lagoa dos Patos. Apesar de responder bem à alimentação com ração artificial, o dourado é um peixe carnívoro exigente em alimentos ricos em proteína. Criá-lo em consórcio com outras espécies é uma alternativa para baratear os custos da atividade. Uma boa opção de peixe forrageiro é o lambari, que se reproduz com velocidade.
A reprodução do dourado também é um detalhe que requer cuidados especiais, devido à necessidade da prática de indução por hormônio. Nos rios, o peixe vai em direção à cabeceira para realizar a desova, realizando o fenômeno chamado de piracema.
Uma das vantagens da criação do dourado é seu desenvolvimento acelerado para atingir porte grande. Há machos que chegam a pesar até cinco quilos, enquanto as fêmeas podem alcançar peso superior a 20 quilos. Em um ano de cultivo, o exemplar pode bater a casa dos dois quilos.

PINTADO


É uma espécie fluvial de couro com hábitos noturnos. Apresenta cabeça achatada e volumosa tomando boa parte do corpo. A coloração é cinza-parda, ventre esbranquiçado e pequenas manchas pretas arredondadas, inclusive nas nadadeiras. Frequentador do fundo dos rios, tem longos barbilhões e sua carne é de excelente qualidade. É um dos maiores peixes do Brasil, normalmente atinge 1m de comprimento, pesando entre 60 kg e 80 kg. Mas há registros de exemplares com mais de 2m pesando 100 kg.
Dócil, resistente e precoce, o pintado-real tem rápido crescimento e ganho de peso, o que viabiliza a fase de engorda até para quem tem pouca experiência na criação de peixes. Como a cada 1,8 quilo de ração consumida o pintado-real ganha 1 quilo, chega-se a atingir 1,8 quilo em sete meses de cultivo, permitindo à atividade a realização de uma safra e meia por ano.

PIRARARA 

A Pirarara é um peixe que pode ser encontrado na bacia do rio Araguaia, Tocatins e Amazonas. É um peixe de couro, que pode chegar aos 60 kg e 1,5m de comprimento. É um peixe onívoro, comendo praticamente tudo que encontra no fundo dos rios, entre outros peixes, frutas, moluscos e crustáceos. A Pirarara junto com a onça-pintada e o jacaré são os maiores, senão únicos predadores do peixe piranha. Facilmente se captura uma pirarara em um pesqueiro com massa e pedaços de outros peixes, como por exemplo a tilapia.

OBS: A Pirarara, Onça-pintada e o Jacaré são os maiores, senão os únicos predadores da pirambeba (piranha).

 

 MATRINXÃ


O Matrinxã (Brycon cephalus) é um peixe de escamas, de água doce, conhecido popularmente como Jatuarana. Sua espécie é distribuída na Bacia Amazônica, encontrado em rios com águas claras e lagos, próximos a pedras e madeira submersos, onde espreitam suas presas. Classificado como omnívoro(QUE SE ALIMENTA DE SUBSTÂNCIAS ANIMAIS E VEGETAIS, QUE COME DE TUDO), alimenta-se de frutos, sementes, flores, insetos e pequenos peixes. Na natureza, Matrinxã realiza longas migrações rio acima para se reproduzir (Piracema).
O Matrinxã pode alcançar 5 kg de peso em pouco tempo
Quando criado em cativeiro, o Matrinxã pode chegar rapidamente aos 80 cm de comprimento e alcançar 5 Kg de peso. Por possuir uma excelente conversão alimentar, em menos de um ano, a espécie atinge 800 gramas e 1,2 kg de peso. Por esse motivo, esse peixe é uma opção rentável na agricultura familiar. Sem falar que alcança alto valor comercial, com boa aceitação no mercado consumidor.
A espécie adapta-se bem a águas correntes, limpas, frias, alcalinas, neutras e até ácidas
O bom manejo do Matrinxã aumenta a produtividade do viveiro e, em pouco tempo, o piscicultor obtém um ótimo faturamento. Isso esse peixe amazônico adapta-se facilmente à criação em cativeiro, principalmente se for criado em águas correntes, limpas, frias, alcalinas, neutras e até ácidas. Além de ser bastante tolerante a áreas de altas densidades.
O Matrinxã é um dos peixes mais apreciados da bacia amazônica. Possui carne firme, levemente rosada e de sabor suave. Na pesca esportiva: Beleza com brilho prateado, de ataques rápidos ao anzol e muita disposição para briga e saltos acrobáticos.

CURIMATÁ



A Curimatá  pode atingir, em uma ano de cultivo, 1 Kg e seu peso final é de 8 Kg. Alcança até 80cm de comprimento.

O peixe de água doce chamado Curimbatá é conhecido popularmente como Curibatá, Curimatá, Curimatã, Curimataú, Curimba, Curumbatá e Crumatá. É um peixe detritívoro (alimenta-se de restos orgânicos), consumindo a vasa do fundo dos rios, como sedimentos orgânicos evegetais.
Reprodução
É uma espécie de desova total (a partir de novembro), que realiza a Piracema. Sua primeira maturação sexual ocorre em indivíduos com cerca de 20cm de comprimento.

Aliás, o seu hábito alimentar de chupar o lodo – é onde ele encontra matéria orgânica essencial para o seu desenvolvimento, composta por sementes, protozoários, insetos, algas e microorganismos – é responsável pela característica da carne, saborosa, mas, às vezes, algo lodosa, como a da carpa. Por isso, assim como outros peixes de mesmo hábito alimentar, é chamado também de “papaterra”.
Sabe-se, porém, que o gosto de barro se dá pela presença de um óleo chamado geosmina produzido por cianobactérias presentes entre os detritos. Daí que sua carne é mais saborosa quando vêm de lagos e rios mais arenosos, sem muito lodo. 
Cortada em tirinhas, empanada e frita, a carne é bem gostosa. 

 OBSERVAÇÃO: 

Hábito alimentar: Único peixe heliógrafo, comendo até fezes dos outros peixes, mantendo a sanidade e a limpeza do lago. Aceita bem ração 32% proteína crescimento.

PIRARUCU

o pirarucu apresenta uma série de características positivas para a criação intensiva.
as principais são:
• O rápido crescimento (cerca de 16 kg em 11 meses de criação).
• A boa tolerância ao adensamento e às condições de cultivo intensivo.


• A capacidade de realizar a respiração aérea nas fases mais avançadas do seu
desenvolvimento, aproveitando o ar diretamente da atmosfera, sem depender do
oxigênio dissolvido na água.
• A fácil adaptação ao consumo de alimentos balanceados e rações comerciais.
• A carne clara, magra, tenra, de alta qualidade e livre de espinhas intramusculares.
• Alto rendimento de filé (acima de 45%), superando o rendimento alcançado pela
maioria dos peixes cultivados atualmente no País.

Reprodução da Criação de Pirarucu 

A época de sua reprodução do Pirarucu ocorre de dezembro a maio, em águas rasas, onde os adultos preparam um ninho no fundo arenoso.

Os pirarucus ficam prontos para se reproduzir quando atingem entre quatro e cinco anos de vida, pesando entre 40 e 45 quilos. Os machos e fêmeas devem ser colocados em habitat natural, em espécie de ninhos. A estimativa é que cada ninhada tenha de três a dez mil alevinos, aumentando consideravelmente a produção de pirarucus. Até atingirem um mês de vida os peixes devem receber cuidados redobrados, inclusive, sendo alimentados com uma ração especial para filhotes. 
Suas larvas eclodem ao quinto dia e nadam próximas à cabeça do pai.

DENSIDADE
 
Tem-se obtido uma produção 5 peixes de 10 kg o que dá 50 Kg de peixe por metro quadrado de tanque com 1,5 metro de profundidade em várias regiões do Brasil.(Fonte Ceará Tilápia)


 


  
 










    Um comentário:

    Unknown disse...

    Gostaria de saber quanto custa 50 avelino do tipo carpa capim

    telefone para contato/ zap 98931-5198 ( Timiro )